Dresden foi uma das cidades mais destruídas  com os bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Nós visitamos a cidade durante a nossa viagem de carro pela Alemanha – leia o post “Alemanha, roteiro de 13 dias conhecendo 28 cidades” e embora nossas expectativas não eram as maiores, nos surpreendemos com a beleza da cidade e o quanto de história Dresden tem para nos ensinar.

Saímos de carro de Berlim, e chegamos em Dresden na metade da manhã. Passamos o dia na cidade, e no final da tarde seguimos viagem até Chemnitz, onde havíamos reservado o hotel Folklorehof para passar a noite -leia “Folklorehof, um hotel com a cara das casinhas alemãs”, para conhecer e reservar o hotel. Foi bem fácil encontrar estacionamento. Estacionamos o carro próximo a Theaterplatz, em um estacionamento subterrâneo pago. A cidade também é uma ótima opção para quem viaja entre Berlim e  Praga de trem, já que fica no meio do caminho e é possível parar, conhecer a cidade e seguir viagem.

Ao sair do estacionamento, direto na Theaterplatz, já nos surpreendemos pela beleza do local, onde é possível apreciar o Zwinger, a Hofkirche, a Ópera de Dresden e o ResidenzSchloss. 

Iniciamos nosso passeio pelo Zwinger que é um conjunto de edifícios de arquitetura barroca, sendo  um dos marcos do reinado de Augusto, o Forte, que hoje abriga uma série de museus importantes, sendo o mais famoso o Museu de Porcelana. Sem dúvida a visita aos jardins e terraço do Zwinger é imperdível. Além da bonita vista, as esculturas são belíssimas. É uma ótima maneira de ver a cidade e também ver os jardins e prédios do Zwinger de  outro ponto de vista.

Saímos pela Hofkirche, e caminhamos até o Brühlscher Terrasse para apreciar o rio Elba. Dresden também é conhecida como a Florença do Elba. Do terraço é possível ver a ponte Augustos, que liga a cidade antiga “Altstadt “à cidade nova “Neustadt”. O terraço é muito bonito, e vale passar algum tempo sentado nos vários bancos do local apreciando a vista e o vai e vem da pessoas. O local possui alguns restaurantes com mesas ao ar livre, banca de sorte e venda de souvenirs. 

Seguimos pelo terraço até o Kunstakademie para apreciar a bela obra arquitetônica e voltamos para descer do terraço, na rua Münzgasse Strasse, que possui vários restaurantes até a Neumarkt. Escolhemos um restaurante por ali, o Apfelstal, com mesa na rua e almoçamos carne com cogumelos e batata frita por 8,50 euros, apreciando a movimentação das pessoas.

Após o almoço fomos conhecer o maior painel de porcelana do mundo, na Ausgustus Strasse, o Fürstenzug. O painel, com 102m de altura e executado com 24 mil peças de azulejo retrata todos os reis da saxônia ao longo da história. 

Na Neumarkt está localizado um dos maiores símbolos da reconstrução de Dresden, a Frauenkirche. Sua reconstrução demorou 13 anos e foi reinaugurada somente em 2005.  Na sua reconstrução foram utilizadas várias pedras originais da edificação, que foram guardadas e catalogadas. Ao analisar sua fachada é possível reconhecer essas pedras, pela sua cor escura, em contraste com a cor clara, das novas pedras.

Da Neumarkt seguimos até a Altmarkt que é uma praça bem ampla com comércio variado, onde estava ocorrendo um evento de verão com feira e atividades, como vôlei de praia, jogos e brincadeiras. 

E para terminar nosso tour por Dresden, voltamos até o Residenzschloss, apreciando os grupos de artistas que se apresentavam pelas ruas.

Para quem tem mais tempo, recomendo uma visita a “Neustadt”, que é a cidade nova. Nós apenas passamos de carro por alguns pontos, mas a cidade encanta pelo verde e construções modernas.

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