Pela primeira vez, desde que o Dodô nasceu, viajamos sozinhos, ele e eu. Somos muito parceiros em tudo, mas confesso que tive medo em viajar sozinha com ele para o exterior. Em todas nossas viagens o papai sempre esteve presente e é muito bom viajarmos todos juntos. Mas dessa vez papai não topou voltar para a Disney, e resolvemos encarar a aventura sozinhos. Não foi 100% sozinhos, pois a vovó, a tia e as primas também foram. Mas como não conseguimos voarmos todos juntos, nossa programação não era exatamente a mesma, e ficamos em quartos de hotel separados, passamos boa parte do tempo sozinhos mesmo. E foi bom demais!!
Agora eu digo, com a voz da experiência, que é possível sim e muito gostoso viajar sozinho com o filho. Claro que algumas medidas são importantes para o sucesso da operação e a palavra chave é PRATICIDADE. Mas no fim tudo da certo. Vejam abaixo algumas dicas para que esse momento a sós seja o mais prazeroso possível.
Bagagem:
A minha primeira preocupação, foi com a bagagem. Como eu carregaria tudo? Não sou de levar muita coisa, mas dessa vez fui ainda mais econômica. Levamos uma mala, com outra dentro, portanto eu conseguiria carregar as malas sozinhas. Opte por malas com quatro rodas do tipo spin, pois facilita na hora de carregar. Desisti de levar o nosso carrinho de guerra e aluguei um carrinho de Orlando, para utilizar durante os passeios e parques. Se levasse o carrinho de casa, não conseguiria empurrar as malas. Então optamos pelo carrinho alugado, que estava nos esperando no hotel quando chegamos. Alugamos com a Kingdom Strollers e adoramos. Leia o post “Aluguel de Carrinho em Orlando: Kingdom Strollers“, para conhecer a empresa e a nossa experiência.
Dormindo no banco do aeroporto, enquanto a mamãe pegava a mala. |
Dodô já tem 5 anos e já pode caminhar pelo aeroporto. O carrinho só fez falta, quando chegamos no aeroporto em Porto Alegre às 1h da manhã, e ele estava literalmente dormindo. Mas foi rapidinho e deu tudo certo.
Nossa mala com o booster para o carro |
Bolsa:
Eliminei a bolsa e viajei somente com uma mochila. Assim tinha os braços sempre livres para carregá-lo caso fosse necessário. Além de poder levar sempre uma muda de roupa extra, no caso dos parques, lanchinho e tudo mais que fosse necessário.
Roteiro:
Priorize as atividades que a criança gosta. Não adianta levar a criança junto, para uma viagem de compras. O meu filho, pelo menos não tem paciência. Até tivemos um dia de compras, pois viajar para os Estados Unidos e não colocar um shopping no roteiro deve ser até pecado, mas foi tudo na base do malabarismo. Conciliando o playground do outlet com as lojas, a sorveteria e o Ipad com jogos. E nem pense em levar a criança para o shopping sem um carrinho. Pelo menos com o carrinho, ele podia descansar, ou mesmo sentar para jogar no Ipad. Dessa maneira, conseguimos alguns minutos de distração. Nos parques aproveitamos as atrações que ele queria, até porque não poderia deixar ele sozinho, enquanto eu fosse em uma atração mais radical. Teremos tempo para as atrações radicais no futuro.
Sorte que muitos shoppings tem playground. Esse é do Lake Buena Vista Factory Store |
E a Apple sempre tem uma área kids com Ipads para os consumidores mirins |
Restaurantes:
No caso dos Estados Unidos, praticamente todos os restaurante tem cardápio kids, o que facilita. Então priorize restaurante com boas opções de refeições, e que a criança gosta. Lembre, quanto menos stress, melhor. Isso se refere também no momento das refeições. Dodô por exemplo, adora massa e salmão, o que era bem fácil de encontrar.
Tenha sempre algum lanche na mochila, serve para os momentos de fome e também para os momentos que uma distração é bem vinda. Eu sempre levo barrinha de cereais, biscoitos, etc.
No avião:
Viajando com criança, eu sempre prefiro voo noturno, pois o Dodô dorme a viagem inteira e eu não durmo de qualquer maneira. Se for voo diurno, vá preparado com muitas atividades para distrair a criança. Sempre lavamos o Ipad com jogos e filmes, livros de atividades com adesivos, de colorir, cartas para jogos, entre outros. Quando o voo tiver entretenimento individual já ajuda, mas no nosso caso o voo Porto Alegre – Miami é feito em aviões mais antigos, somente com televisor coletivo. Para ler todas as dicas de viagens de avião com criança pequena ou bebê, clique no post “Viajando de avião com bebê ou criança”.
Revistinhas também são legal para distrair no aeroporto |
Adesivos sempre divertem por um bom tempo. |
Documentos:
Não esqueça de conferir se está levando todos documentos consigo tanto os seus como os da criança, como documento de identidade, passaporte, cartão de fidelidade ( criança também pontua), e no caso da criança viajar sem um dos pais, a autorização do outro responsável para que a criança viaje sob a sua responsabilidade. Esse documento você encontra aqui e deve ser preenchido com a assinatura reconhecida em cartório e impresso em duas vias. No caso de passaporte novo, emitido a partir de dezembro de 2014, essa autorização já pode ser incluída no próprio passaporte.
Ah, e não esqueça que selfies serão frequentes, kkk
Nós no Happy Harbour do Sea World, em momento selfie |
E você, já viajou sozinha com o filhote? Conte para a gente como foi a sua experiência.
Respostas de 4
Querida!!! Fiz essa aventura no ano passado. E tenho muitas experiências bacanas! Tudo tem seu lado perrengue, mas meu veredicto final é que foi maravilhoso! Não estava nos nossos planos ir sozinha com o Zyon, na verdade a gente ia fazer NY, que já fomos várias vezes, Miami e a Califórnia. Mas com as malas prontas, tudo fechado meu marido teve um imprevisto no trabalho 15 dias antes do embarque. E era impossível eu imaginar fazer uma viagem sem meu marido. Mas acabou acontecendo. Adiei a viagem por 2 meses e me encorajei por muita insistência do meu marido, mudei o roteiro e fomos! Fizemos Orlando e NY. Como conheço muito bem Orlando seria tranquilo o dia a dia na cidade. E NY eu pude realizar o sonho de levar meu filho para a cidade que mais amo! Meu marido nos encontrou em NY para ficar apenas 3 dias com a gente, mas o suficiente para ser inesquecível. A gente passou quase 15 dias em Orlando e NY além dos 3, chegamos antes, aproveitamos 6 dias no total. Ao contrário de você eu tinha mais malas pelo tempo de viagem, e como compro roupa sempre nos EUA eu levei tudo, mas de forma mais enxuta, pois eu eu compraria roupas de tamanhos maiores, para a idade dele já tinha. Mas tinha carrinho, mala de não, mochila e vôos internos nos EUA. Sabe o que aconteceu? Me virei! Tudo sempre da certo. Uma dificuldade aqui outra lá, no final sempre conseguimos nos virar. Aproveitamos os parques da Disney, fiz compras nos outlets, fiz compras nos supermercados de Orlando e sobrevive. Isso porque meu filho é mega agitado e teimoso, kkkkkk!!! Em NY andamos muito, mas sempre ele no seu carrinho que assim funcionava. Andamos até de metro e sim, perrengue, porque os metros de NY não tem estrutura como os aqui de SP. Pasme, poucos tem acesso para cadeirantes, isto é, não tenha vergonha e peça ajuda para os nem sempre simpáticos nova-iorquinos para que ajude a subir e descer as longas escadas para entrar e sair das estações. Ufa, mas o papai chegou e podemos contar: foi o máximo, mas sem o papai foi saudades demais, só pensávamos em todos os momentos inesquecíveis que vivemos aonde ele estava? E eu posso dizer que em quase 10 anos de relacionamento eu nunca tinha me separado mais de 4 dias dele. E do nosso filho com quase 2 anos na época da viagem, nenhum um dia sequer. Mamães, se joguem, vale a pena, mas estejam dispostas a serem fortes fisicamente e psicologicamente, kkkkkk!!! Beijos!
Joyce,
Que relato bacana!!
Nós pretendemos repetir a experiência!!!
Foi muito bom!
Beijão para vcs!
Eu viajei pela primeira vez com minha filha de 4 anos e meu filho de 12 anos sem o pai deles junto no último Carnaval.Fomos pra Chapada Diamantina. Eles eram as únicas crianças do grupo.Minha preocupação era conseguir subir o Morro do Pai Inácio sozinha e com 2 crianças. O líder do grupo se prontificou a me ajudar, mas não foi preciso e por incrível que pareça fui a primeira do grupo a chegar primeiro no topo do Morro com os 2.Deixei de fazer algumas coisas por causa deles,algumas eu ainda arrisquei e deixei o irmão mais velho tomando conta,mas era coisa rápida, como a flutuação na gruta da Fazenda Pratinha.Mesmo assim foi muito prazeroso.
Eu fui com minha filha de 6 anos e meu filho que completaria 1 ano na viagem (e não andava ainda). Fomos para Bariloche, realizar o sonho dela em ver neve. Meu marido chegou três dias depois. Foi perrengue sim, porque chegamos tarde e pernoitamos em Buenos Aires. Fomos com outras pessoas, poucos conhecidos, mas nem sempre as pessoas estavam dispostas a ajudar. Meu filho engatinhava em tudo quanto foi lugar, até em restaurante e banheiro!!. Posso dizer q foi muito cansativo, uma experiência inesquecível e faria tudo de novo.